domingo, 26 de setembro de 2010

Estranho

Estranho o modo como eu me perco em você
Num instante o meu presente e noutro nosso passado
Quando me dou por mim, você não está aqui

Nessa eu me perdi por querer você o tempo todo

Estranho o jeito que seu sorriso me tira do espaço/tempo
Ofusca minha referência e me joga num não-lugar
Quando ele some, lembro-me que não é mais meu
O espaço/tempo não importa com você

Estranho a maneira como você me desloca
Você é meu local seguro e o centro da minha tormenta
Quando não há você existe a paz em um lugar desconhecido
Você me perde e me localiza em meio ao nosso caos

Estranho é a quantidade de vezes que penso em você
Mesmo sabendo que não tem reciprocidade

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